Sem saber, estava fazendo uma interpretação psicanalítica do meu sintoma, que carregava um resquício dessa pessoa que tossia. A terapeuta da época não acolheu essa leitura e insistia em me dizer que o inconsciente não existia. Foi então que decidi procurar uma psicanalista.

O encontro com a escuta psicanalítica

Quando encontrei minha analista, que me acompanha até hoje, fui apresentada a uma escuta psicanalítica que me transformou. Uma escuta que não julga, não oferece respostas prontas, mas que acolhe, nomeia e permite transformação.

Foi nesse espaço que comecei a compreender melhor a mim mesma e a refletir sobre quem sou, quem quero ser e quem consigo ser. O desejo de me tornar analista, mais do que de um interesse intelectual, nasceu justamente dessa experiência.

Ser escutada despertou em mim o desejo de escutar

A escuta que recebi me tocou de forma tão intensa que passei a desejar oferecer aos outros a mesma oportunidade de encontro e transformação que me foi dada.

Formação e experiência clínica

Após iniciar meus estudos formais no Instituto Sedes Sapientiae e participar de supervisões clínicas e discussões com colegas, comecei minha prática em 2020.

No início, atendi principalmente pacientes psiquiátricos. Esses pacientes traziam especialmente questões ligadas a depressão, ansiedade, ideações e tentativas de suicídio, diagnósticos como borderline e transtorno bipolar eram frequentes, o que me exigiu desenvolver, desde cedo, uma escuta ainda mais atenta e recursos clínicos mais sensívis. Essa experiência fortaleceu minha prática e ampliou meu repertório como psicanalista.

Meu compromisso com a escuta psicanalítica

Desde então, sigo apaixonada pela potência transformadora da escuta psicanalítica e pelo impacto que ela pode ter na vida de cada pessoa. Acredito em um espaço de acolhimento, elaboração e descoberta – um espaço onde algo novo pode surgir.

Se quiser conhecer mais detalhes da minha formação e trajetória profissional, você pode acessar meu currículo completo na página:

Currículo

Se quiser conversar sobre um possível início, você pode agendar uma sessão ou me escrever.

Sobre mim...

Sou Jéssica Domingues, psicanalista, e minha jornada até a psicanálise foi marcada por curiosidade, transformação e uma busca profunda por entender a mim mesma.

Uma trajetória que começou nas exatas e encontrou sentido na escuta psicanalítica.

Após quase uma década trabalhando com desenvolvimento de sistemas, percebi que minha verdadeira paixão estava em outro lugar. Brinco que, no fundo, eu sempre fui analista — antes de sistemas, hoje de inconscientes. Foi deitada em um divã, durante um processo analítico, que descobri que o que realmente fazia sentido para mim era ser psicanalista.

Antes disso, minha ânsia de viver e descobrir me levou à dança, ao teatro e, após uma desilusão amorosa, a uma terapeuta. Nesse processo terapêutico, que não era psicanalítico, algo profundo se manifestava. Durante a elaboração do luto, desenvolvi uma tosse e, em uma sessão, disse: “Acho que é um jeito de manter ele comigo.”